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EU ANTES, DURANTE E DEPOIS DAS DROGAS.

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DEPOIMENTOS DE ADICTOS EM RECUPERAÇÃO

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DESABAFO DE UMA ESPOSA DE DEPENDENTE QUÍMICO.‏

ENVIADO POR NAARA. Emerson, Achei o seu blog e o li de ponta a ponta. Tenho 29 anos, estou num relaciomento de 4 anos e 6 com DQ. Eu já era usuário de cocaína há uns 10 anos. Só vim descobri isso há um ano. Nunca tive contato com drogas e ele sabia muito bem manipular situaçãoes para usar. Hoje temos um bebê de 1 ano 5 meses. Ele é militar, o que tinha que por muitas vezes trabalhar no horário noturno. O que facilitava as suas escapadas. Ele se internou em agosto/2011 e ficou por lá 4 meses. As vezes eu ia visitá-lo, ele sempre era muito frio comigo e até chegou a me dizer que não sabia mais o que sentia por mim. Nesse período, muita coisa aconteceu... descobri as coisas que ele fazia para obeter drogas: Depois de uma dívida gigantesca com o banco de R$ 35.000,00, perdeu o carro. Não me ajuda financeiramente em casa. Ele foi para o lado da prostituição. Virou garoto de programa, saia com todos os tipos de gente. Mulheres, homens, gays. Até aí, acabei perdoando por se tratar

Os co-dependentes químicos, são seres humanos, visivelmente afetados, na maior parte das vezes, até fisicamente, pela convivência com um ou mais dependentes químicos. E tem uma enorme dificuldade em pedir e aceitar ajuda.

Os co-dependentes se fazem muitas perguntas: Se a pré-disposição orgânica para desenvolver o abuso de drogas é do meu familiar, filho ou filha, como é que sou eu que preciso de ajuda ? É meu marido ou minha mulher quem bebe, porque eu devo me tratar? Quem é o co-dependente? é o familiar, o colega de trabalho, o chefe, o amigo, é o vizinho, e todos que procuram remover as conseqüências dolorosas do abuso de drogas do dependente, para e pelo dependente, com a intenção de minimizar ou de esconder o ocorrido, facilitando a vida do dependente químico. Todo aquele que está emocionalmente ligado e oferece seus sentimentos e sua vida para "proteger seu dependente", visando impedir que comportamentos anti-sociais tornem-se transparentes, é um co-dependente. E o co-dependente que age assim, escondendo os fatos que se constituem numa vergonha para todos por total desinformação, imagina que está ajudando, na realidade está ajudando a que possíveis pedidos de tratamentos e/ou internação

RECAÍDA É AUMENTO DE COMPULSIVIDADE.

QUANTAS VEZES TENTEI FICAR SEM USAR DROGAS POR CONTA PRÓPRIA, SEM BASE ONDE ME APOIAR E NENHUM CONHECIMENTO DA MINHA ADICÇÃO. JÁ TINHA OUVIDO FALAR QUE EM UMA RECAÍDA, VOLTARIA USANDO MAIS COMPULSIVAMENTE QUE ANTES, MAS NÃO ACREDITAVA NA VERDADE DE UMA INEVITÁVEL RECAÍDA, POIS NÃO ERA NEM DE PERTO CAPAZ DE ADMINISTRAR MINHA VIDA COM OU SEM AS DROGAS. MINHAS RECAÍDAS, NÃO ERAM QUANDO FICAVA UMA SEMANA OU MÊS SEM USAR DROGAS, ALIÁS, NUNCA FIQUEI TANTO TEMPO ASSIM. DECIDIA PARAR COM AS DROGAS E EM QUESTÃO DE HORAS JÁ ESTAVA DE VOLTA A ATIVA, OU SEJA, SÓ CONSEGUIA AUMENTAR MINHA COMPULSÃO PELO USO. A UNS SETE ANOS TENTEI PARAR, NÃO PORQUE QUERIA UMA MELHORA NA VIDA AFETIVA OU UMA MUDANÇA REAL PERANTE A SOCIEDADE E FAMILIA. QUERIA APENAS NÃO GASTAR TANTO COM DROGAS E PARAR DE FAZER DIVIDAS PARA MANTER O VICIO. FIQUEI DOIS DIAS SEM USAR, FOI UMA SENSAÇÃO PÉSSIMA, APESAR DE NÃO ME DROGAR, NÃO ESTAVA SATISFEITO COM MEU DIA, PRECISAVA DE ALGO QUE ALIVIASSE A AGONIA QUE A AUSÊNCIA DO PRAZER Q

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